Escola Odilo Afonso Thomé de Estrela introduz tonéis de coleta e encoraja sociedade a reduzir lixo industrial


Escola de Estrela introduz tonéis de coleta e encoraja sociedade a reduzir lixo industrial

Mais do que o debate didático sobre os problemas do planeta gerados pelo lixo, a Escola Fundamental Odilo Afonso Thomé, de Estrela, transformou leitura em ações e começa a partir desta semana a recolher computadores velhos, teclados, cabos e baterias. 

Pais, alunos e comunidade do bairro poderão destinar na escola pequenos eletrodomésticos e até televisões velhas que não servem mais. A Escola terá tonéis para que os objetos indesejados sejam jogados ali, em vez de rio e matas, prejudicando o meio ambiente.

A ideia é do próprio educandário, junto com os alunos. Professores preocupados com a sustentabilidade do planeta colocaram mãos a obra para que o projeto pudesse ser tocado com a ajuda dos alunos das 5ª séries. É um projeto piloto. 

“Promover a conscientização acerca do lixo industrial é uma proposta dos próprios professores e de um grupo de alunos. É significativo, porque mexerão com a sociedade. É uma forma de fazer mudanças desde a primeira infância até o futuro”, salienta o Secretário de Educação, Marcelo Mallmann.

Palestra

Adolescentes amam tablet, computadores e celulares. Quando se tornam obsoletos, o desejo é trocar por uma engenhoca mais moderna. O descarte vai para o lixo comum, gerando destino inadequado e malefícios a saúde. Uma palestra aos quase 200 alunos da escola Odilo Afonso Thomé lançou a base de conscientização para que crianças cresçam adultos conscientes. Pilhas, computadores, baterias não podem ser colocados nos restos do cesto da cozinha. Aluno que percebe isso ensina pais a reciclarem com consciência. “Cada pessoa produz oito quilos de lixo industrial por ano. Quando tudo estragar, onde colocaremos tais itens?”, questiona a professora Erothildes Sulzbach, que trabalha na Sala Verde do município, própria para conscientização de crianças.

Bom exemplo

O projeto piloto, executado por 30 alunos da 5ª série será um salto da evolução de sustentar a natureza. Muriel Rafaela do Amaral Trapp (10) tem na genética tratar bem o ambiente. “Quando o celular estragou eu devolvi para a loja”, garante que colocar qualquer coisa no chão prejudica. “Faz mal ao meio ambiente e a nossa saúde.” Em casa, pilhas são armazenadas em recipiente e depois descartadas de forma certa. No projeto, ela aprendeu ideias curiosas. “O lixo eletrônico pode ser transformado. Um computador pode ser um boneco e uma caixa de som, virar porta caneta.”

Coleta na escola

Ate esse momento cada qual descartava a sua maneira, mas o projeto deu consciência. A Escola terá postos de recolhimento para alunos e escola, enfatiza a coordenadora Carmen Jussara Gruim. É possível levar:

Computador velho
Celulares
Tablets
Cabos
Bateria
Eletrodomésticos pequenos

Nenhum comentário: