Frank Solari em Estrela




Casa cheia para aplaudir Frank Solari em Estrela

Estrela – A vinda do guitarrista Frank Solari à Estrela, ontem, atraiu mais de 130 interessados no instrumento e em sua técnica, na noite de ontem, na Câmara de Vereadores de Estrela. A promoção, do Núcleo Cultural de Estrela, agradou não somente quem a gosta de ouvir o estilo mas principalmente a quem pratica ou integra alguma banda. De forma descontraída, Solari respondeu a muitas perguntas e deu um show de música, ensinando técnicas, falando sobre instrumentos, gravação e sobre grandes nomes do meio.

Conforme o presidente do Núcleo Cultural, Marcelo Fortes e o Secretário de Cultura e Turismo de Estrela, a intenção era proporcionar um workshop voltado aos amantes do rock. “Nos surpreendemos com o número de pessoas vindas de outras cidades para prestigiar o evento”, disseram.

Para participar foi solicitada a doação de um quilo de alimento não perecível, que será entregue a uma instituição de caridade.

Texto e Fotos:
Graziela Muniz

ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE PRIMEIRA





MUSICAL...IDADE 

Vera Maria Bencke 


O VALE DO TAQUARI prepara uma pomposa festa de 15 anos para mais uma de suas filhas! 

Este seria, provavelmente, o texto de muitas manchetes em vários jornais da Região e especialmente do Município de Estrela onde ela, a menina, nasceu. 

Seria... porque não mais será possível, uma vez que a menina não mora mais em nosso Município de Estrela. 

Refiro-me à ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO” VALE DO TAQUARI” fundada em 05-08-1986, pois, na época, pertencia ao Departamento de Música do referido Centro Cultural e portanto, completaria 15 anos no dia 05 de agosto de 2001. Com certeza o “debut” seria ao som de uma bela valsa de STRAUSS ! 

Vindos ambos de famílias de músicos e sempre ligados ao canto coral, para nós,  Berty e eu, não foi difícil atuar junto ao Departamento de Música do Centro Cultural, pelo contrário, essa era nossa realização musical. Foi muito agradável. 

Como diretor do Departamento de Música, o Berty organizou também o Curso de Regentes de Corais e, assim, tivemos oportunidade de conhecer muitos outros músicos e amantes da música. Sentimos também a necessidade da opção para um certo tipo de platéia, que assim como nós, gostaria de ouvir a boa música, leve, acessível, porém, não só para dançar e sim também para apreciar. 

Então idealizamos a Orquestra. Levamos a idéia ao conhecimento do casal presidente do “25 de Julho”, Dr. Werner e D. Gisela Schinke e obtivemos total apoio. Era um grande e lindo sonho, que, com carinho e muita dedicação, conseguimos realizar. O primeiro passo era conseguir um regente. Foi fácil. Falamos com o prof. Irineu. Ele disse que não era maestro nem regente, mas, aceitou o desafio. Depois chegou a vez de falar com alguns amantes da música e convocar para uma primeira reunião, que foi marcada para o dia 05 de agosto de 1986. A referida reunião teve lugar em nossa residência e culminou com a fundação da Orquestra, naquela mesma noite. Conforme o termo de fundação, os objetivos eram o entretenimento e o prazer da execução de vários gêneros musicais, atuar nos eventos promovidos pelo Centro Cultural e apresentar-se em concertos públicos. Nosso endereço ficou sendo sede da Orquestra por quase 10 anos, bem como nosso telefone ficava sempre a sua disposição. 

São sócios fundadores da Orquestra as seguintes pessoas: Dr. Werner Schinke, Arcênio Drehmer, Virgílio Eidelwein, Jorge Eidelwein, Irineu Krüger, Rovena Schmidt, Karin Collischon, Ingo Valter Schreiner, Hugo Breyer, Antônio Victório Bohn, Danilo Carlos Doss, Valdir Ricardo Rasche, Glayson Ariel Bencke, Berty E. Bencke e Vera Maria Bencke. 

O prof. Danilo Doss, então diretor do colégio Martin Luther, colocou à disposição da Orquestra o auditório do educandário para os ensaios. Ficou decidido que os mesmos se realizariam às terças-feiras, dia em que a maioria dos integrantes pudesse participar. 

A partir daí fomos a procura de mais músicos. Alguns eram profissionais, outros, amadores, outros ainda principiantes, como eu, na flauta doce a qual aprendi a tocar durante o Curso de Regentes com a profª. Karin Collischon. Acabamos iniciando os ensaios com 16 músicos. 

O que nos ajudou muito, foi o fato que o prof. Irineu é também compositor e arranjador, com isso, tornando possível adaptar as partituras de acordo com a capacidade de cada um. 

O Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”, comunicou aos seus associados através de seu boletim, a fundação da referida Orquestra. 

(continua)

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE II



MUSICAL...IDADE II 
Vera Maria Bencke 

Havia um pequeno, porém importante detalhe: O único a ser remunerado na Orquestra seria o maestro, o que era muito justo e nem se cogitou diferente. Pedimos então que nos trouxesse uma proposta, para que pudéssemos estudar uma maneira de iniciar os trabalhos. Nosso pedido foi atendido e o sistema considerado prático, foi por isso adotado e usado sempre que necessário para assuntos de acertos de valores. O próprio maestro trazia pronta a sua proposta. O Berty corria atrás dos recursos. Só que, naquela época não tínhamos de onde tirar esses recursos. Como conversando a gente se entende, ficou combinado que ele, o maestro, aguardaria até a estréia da Orquestra para receber seus honorários, após a renda proveniente da venda de ingressos para a referida estréia. O maestro tinha em sua proposta, vários itens, por ensaio, por partitura, por arranjo, por página, etc.. Os demais integrantes da Orquestra tocavam sem remuneração, usavam seus próprios instrumentos e arcavam com as despesas de transporte e locomoção. Tudo por amor à causa. 

“Como somos tão pobres, sendo tão ricos” ? Pensava eu . 

Bem, iniciamos os ensaios logo após a fundação da Orquestra, em agosto de 1986 e a estréia seria só lá em dezembro. O Berty não gostava nem um pouco desta situação, sem recursos financeiros disponíveis, mas não havia outro jeito. Até que um dia, após discutir o assunto, chegamos à conclusão de que nós dois éramos os criadores desta situação e resolvemos então adiantar uma pequena parcela de nossa verba particular por conta dos trabalhos já realizados. Isso não foi comentado com ninguém, acho até que nem o maestro ficou sabendo. Mas hoje, que já se passaram quase 15 anos, isso pode ser revelado sem constrangimentos. Mais adiante, também o Centro Cultural nos deu um pequeno respaldo financeiro e assim fomos levando. 

Voltemos então para o que interessa, ou seja, o primeiro ensaio. As emoções daquela noite são inesquecíveis. Acho que todos os que viveram estes momentos haverão de lembrar da primeira peça que o prof. Irineu trouxe para ensaiarmos, chama-se: 

ÄNCHEN VON THARAU , quem não lembra dessa melodia doce e linda. Quem não iria gostar de ouvir uma música tão bonita ? E dentro de minha particular paixão pela música em geral, bastaria esta e o sucesso estaria garantido. Mas, vieram outras, todas lindas e sempre eram novas surpresas para nós, os músicos. Até que veio a décima peça a ser ensaiada que se chama VÁ PENSIERO. Tínhamos, então, um repertório de dez números musicais preparados para a tão esperada estréia da Orquestra, ainda nesse ano de 1986, antes do Natal. O repertório ficava sempre aos cuidados do maestro. 

A Orquestra executava música Semi-Clássica e Folclórica. 

Aumentava também o número de integrantes. Até a estréia já podíamos contar com 18 músicos. Os que ingressaram até lá foram estes: Arnaldo Eidelwein, André Jasper, Elmir Algayer, Ervino Sulzbach, João Vicente do Espírito Santo e Lothar Ruckert. Eram 14 estrelenses e 4 lajeadenses. 

(continua)

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE III





MUSICAL...IDADE III 
Vera Maria Bencke  

A estréia da Orquestra ia se aproximando e iríamos precisar de cartazes, fotos e outros materiais para divulgação. Mais uma vez, o dinheiro não existia !!! 

E mais uma vez pagamos de nossa verba particular, os cartazes que mandamos confeccionar, para distribuí-los. Mas fomos ressarcidos após a estréia. Lembro-me de outros cartazes que fiz de cartolina e que foram colocados em pontos estratégicos. Num deles, muito emocionada, escrevi assim: ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO “VALE DO TAQUARI”, orgulhosamente anuncia sua estréia. Estas palavras chamaram a atenção de algumas pessoas, porque não eram palavras marcando hora, data e local. Era a emoção do acontecimento em si que me fazia sentir como se a Orquestra estivesse chegando da lua. Hoje são lembranças muito bem guardadas no cofrinho da memória para que nem uma delas escape. Também lembramos das pessoas com quem tivemos a felicidade de compartilhar todos esses bons momentos. 

Para a divulgação da Orquestra, tivemos o apoio de toda a imprensa falada e escrita da Região, isto nos favoreceu sobremaneira. Na Rádio Alto Taquari, tínhamos sempre o espaço necessário à disposição, para entrevistas, notícias e chamadas em geral. 

Todos os jornais da Região divulgaram a aproximação da estréia da Orquestra para o dia 02 de dezembro de 1986. Vamos reproduzir resumidamente de um jornal apenas, por motivos óbvios. O espaço. 

JORNAL NOVA GERAÇÃO 

ESTRELA,(RS), SEXTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 1986 

“ORQUESTRA do Centro Cultural fará primeira apresentação. 

A Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho “Vale do Taquari” fará sua estréia no dia 2 de dezembro, terça-feira, às 21 horas, no auditório do colégio Martin Luther, em Estrela. Os ingressos serão de Cz$ 30,00 (trinta cruzados) para o público e Cz$ 15,00 (quinze cruzados) para estudantes e sócios do Centro Cultural”. 

Nosso traje para a estréia era típico dos que os músicos de uma Orquestra usam: Para os homens, calça preta e camisa branca. Para as mulheres, saia ou calça preta e blusa branca. Não se fez nenhuma exigência, quem não tivesse esta roupa, usaria a calça ou saia mais escura possível. “Traje típico” de músicos de Orquestra, com a diferença de que estes usam o traje completo, calça, camisa, gravata e paletó. Afinal, nós estávamos apenas na estréia da Orquestra e já ostentávamos metade do traje. Isto era o máximo! 

(continua)

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE IV

 
MUSICAL...IDADE IV 

Vera Maria Bencke 



O som usado para a apresentação do Concerto de estréia da Orquestra, era do Martin Luther. Como apresentador convidamos o Sr. Cláudio Mundel. Ele era grande conhecedor e apreciador de música clássica e também dos grandes compositores, sabia pronunciar bem os seus nomes, por vezes difíceis, por isso o fazia com classe e naturalidade. Ainda para aquela noite fiz um pedido especial ao Cláudio: Que na hora dos agradecimentos, não esquecesse dos familiares dos músicos, os quais eram privados da companhia deles enquanto ensaiavam. Ele não só atendeu meu pedido como o fez de maneira muito simpática e bonita. Eu conhecia os textos que seriam lidos com antecedência porque eram sempre elaborados pelo Berty. Os textos referentes aos números a serem apresentados eram escritos pelo maestro. Cláudio, sua esposa Sonja e seu filho Jeferson, mais tarde tornaram-se grandes fãs e colaboradores da Orquestra. O Cláudio como apresentador oficial. 

O sucesso daquela noite foi realmente espetacular. A presença, o carinho e a resposta do público foram muito gratificantes. 

Com o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos, finalmente conseguimos pagar o maestro, arranjos e partituras. Com estas dez primeiras partituras iniciou-se então a formação do PATRIMÔNIO DA ORQUESTRA. 

Segue texto resumido, publicado no jornal Nova Geração em 12 de dezembro de 1986, nas palavras de Susi Schnack Essig, Relações Públicas do Centro Cultural: 

Orquestra do Centro Cultural  em estréia espetacular 

Noite memorável... Dr. Werner Schinke, na qualidade de presidente do “25 de Julho” dá abertura ao espetáculo, saudando os espectadores que lotaram o Auditório do Colégio Martin Luther de Estrela na noite de 02 de dezembro p.p. 

Saudou os 18 componentes... 

Inicia o Concerto na voz pausada do brilhante apresentador Sr. Cláudio Mundel. 

São violinos tocando... 

Os aplausos irrompem após o primeiro número e assim seguem até o final, porém cada vez mais calorosos. 

Noites memoráveis como a que foi a apresentação da Orquestra deveriam acontecer daqui para frente com mais freqüência. Prova é que houve conscientização do alto nível cultural do evento, constatada pela presença maciça de um público seleto, que continuará sem dúvida, dando o incentivo e o apoio a este punhado de abnegados músicos que compõem a maravilhosa Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho VALE DO TAQUARI”, afirmou D. Susi 

(continua)

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE V





MUSICAL...IDADE V 
Vera Maria Bencke 

O Berty queria muito retribuir de alguma forma o trabalho e dedicação dos músicos, mesmo que fosse de maneira simbólica. Até que, após a estréia, com uma pequena reserva em caixa, reunimos o pessoal para uma confraternização de fim de ano, na sede da AABB de Estrela, que conseguíamos através do Elmir e do Jorge que são funcionários do Banco do Brasil. A Orquestra então sentiu-se muito bem em poder brindar seus músicos e familiares com este jantar. Por precaução, as bebidas não foram franqueadas, nem nesta primeira e nem nas futuras confraternizações. 

Eu também quis retribuir à minha maneira, fazendo uma ornamentação natalina e personalizada com o auxílio hábil e criativo de nossa filha Sabine Ana. 

Para aquela noite festiva ainda tínhamos uma boa notícia reservada para dar aos integrantes da Orquestra. Era a seguinte: A partir de março de 1987, teríamos o patrocínio da Empresa Eletrônica SELENIUM Ltda.. Conforme se explica: 

A preocupação com a situação financeira da Orquestra persistia. O ano estava terminando e como faríamos para pagar as despesas com o maestro e partituras no próximo ano ? Não poderíamos parar com um trabalho que começou tão bem, por causa da falta de dinheiro ! Foi então que tive a idéia: Não tenho eu três primos que possuem uma fábrica de alto-falantes ? Isso não tem tudo a ver com música ? 

Nossas mães eram irmãs, logo, somos primos, e eles sempre me chamavam de “Primavera”. Pensei: Vou escrever-lhes uma carta pedindo socorro financeiro para que possamos continuar com nosso trabalho! 

Tomei coragem e escrevi a tal carta explicando tudo e toda a situação. A carta foi enviada no dia 10 de dezembro de 1986, logo após a estréia. A resposta foi positiva. 

Em março de 1987, mais precisamente dia 10, a Orquestra reiniciou suas atividades, e para satisfação do maestro e demais integrantes da Orquestra, constatou-se que houve adesão de novos instrumentistas, o que veio enriquecer ainda mais o trabalho que teve uma estréia tão brilhante. O resultado já se fez sentir através de convites recebidos para novas apresentações. Iniciamos o ano com muita tranqüilidade uma vez que estava garantido o patrocínio já a partir do mês corrente. 

A Orquestra acabara de se tornar autônoma. Conforme ata de reunião de diretoria, o Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”, outorgou plena autonomia à Orquestra que levava seu nome, no que tange à gerência de suas atividades, tanto no campo artístico, apresentações públicas, assim como também na condução e controle de suas finanças. A Orquestra, reunindo todos os músicos, elegeu a sua própria diretoria que ficou assim constituída: Na Presidência, Hugo Breyer; Vice-presidente, Jorge Eidelwein; Secretário, Valdir Rasche; Tesoureiro, Arcênio Drehmer; Relações Públicas, Berty Bencke; Diretor Artístico, Irineu Krüger; Apresentador Oficial, Cláudio Mundel. 

(continua)

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE PARTE VI





MUSICAL...IDADE VI 
Vera Maria Bencke 

Em 16 de abril de 1987, a diretoria recém eleita, deslocou-se até a Eletrônica SELENIUM Ltda., em Canoas, para tratar do assunto do patrocínio oferecido pela empresa em resposta à minha carta. Fizeram parte dessa comitiva: Hugo Breyer, Arcênio Drehmer, Cláudio Mundel, Valdir Rasche e Berty Bencke que não aparece na foto por ter sido o fotógrafo no dia da visita à SELENIUM. Os demais são, da esquerda para a direita: Rogério Senger, Gastão Schwingel,(este também sócio fundador da empresa, junto com os irmãos Aggens), e Victor Aggens. 

A primeira apresentação da Orquestra no ano de 1987, foi em Lajeado, no dia 28 de abril, às 20 horas, na Igreja Evangélica. Também, nessa oportunidade, usou-se o microfone e amplificação da própria igreja, a exemplo do que fizemos por ocasião da estréia no auditório do colégio Martin Luther, em dezembro do ano anterior, quando tivemos autorização para usar o equipamento de som do colégio. A Orquestra ainda não tinha a sua aparelhagem própria. 

Mas nós, o Berty e eu já havíamos tomado providências. Marcamos uma entrevista, desta vez com meu primo Henrique, da SELENIUM, e fomos conversar com ele sobre som e amplificação. Ele me prometeu que no dia em que eu cantasse na Orquestra, poderia falar com ele. Eu pedi logo ao maestro que queria cantar e também escolhi a música, La Violetera. O maestro fez o arranjo desta música para mim e para soprano Maria Zanatta Bohn fez Aria da Corda Sol. Para as duas cantarem juntas foi escolhida pela Maria Z. Bohn, a música Santa Maria de La Mer. 

Bem, aí já estávamos no mês de maio, tínhamos um Concerto marcado para o dia 12 de maio de 1987, dentro das festividades dos 111 anos de Estrela. Mas para esta apresentação, ainda estávamos dependendo do favor e da bondade de alguém. Quem emprestou e instalou o som, naquela noite, foi o Sr. José Itamar Horn, o Biti. 

Essa noite cultural foi uma promoção da SMEL, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Participaram da programação o coral do colégio Martin Luther e a Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”. 

A Rádio Alto Taquari, transmitiu, ao vivo, o referido Concerto. Podíamos contar sempre com a Floricultura Estrela que ornamentava o ambiente e espaço onde se fazia possível e necessário com plantas e flores. 

Nesta mesma noite, 12 de maio de 1987, durante a apresentação da Orquestra, o apresentador Cláudio Mundel abriu um parêntese e o público presente pôde testemunhar um gesto de nobreza por parte de um casal muito conhecido entre os estrelenses, Sr. Petar e Eva Hirtenkauf, ao doar um violino de sua propriedade à Orquestra da mais dinâmica entidade cultural da região, ou seja o Centro Cultural 25 de Julho. Trata-se de um violino de reconhecida qualidade, de autor, adquirido na Áustria e de inestimável valor afetivo do casal Hirtenkauf, cujo instrumento, a partir desse momento, passou a integrar o patrimônio da Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”,”um acontecimento muito importante e de grande significado” salientou o presidente da Orquestra, Hugo Breyer. 

“O valioso instrumento sempre terá um lugar de destaque junto a Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI” , foram as palavras do presidente do Centro Cultural, Dr. Werner Schinke. Este cumprimentou também a Orquestra e seus integrantes pela terceira apresentação. O Concerto seguinte aconteceu no dia 04 de julho, na Vila de Arroio da Seca, hoje município de Imigrante. 

(continua)

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE VII




MUSICAL...IDADE VII 
Vera Maria Bencke 

ORQUESTRA COMPLETA UM ANO DE EXISTÊNCIA 

Atualmente (em 1987), 22 músicos, maestro e apresentador oficial compõem uma verdadeira família dentro da Orquestra.



Após um ano e uma série de bem sucedidas apresentações, já é conhecida em toda a região e até fora dela. Várias manifestações elogiosas se fizeram ouvir por toda parte, feitas por vereadores, autoridades e público em geral. 

Nós ficamos muito felizes, por ver o primeiro e mais difícil ano de vida artística da Orquestra superado. Faríamos qualquer sacrifício por ela, como fizemos muitos, de ordem pessoal, familiar, financeira, etc.. Ela era como se fosse uma filha nossa, queríamos o melhor para ela. Queríamos que crescesse em qualidade e também que conseguíssemos os recursos necessários para adquirirmos tudo o que era preciso para que funcionasse da melhor maneira possível. Também não seria interessante ocupar o cargo de presidente logo de saída, porque tínhamos feito muitos planos e sabíamos com quem poderíamos contar. O cargo de relações públicas que o Berty ocupava, era o ideal para fazermos certos contatos que julgávamos interessantes. Já eu, gostava de atuar nos bastidores. O que nós queríamos era: Que a paz e a “harmonia” reinassem entre todos. E isso felizmente acontecia em nosso meio, naquela época. O sucesso daquela fase tão boa era atribuído ao maestro, pelo bonito repertório e bons arranjos, mas, diga-se de passagem, era pago por isso. Aos músicos, pelas belas interpretações e à diretoria, por proporcionar aos demais integrantes as condições para que tudo isso acontecesse. 

Por outro lado, nós sabíamos que deveríamos melhorar muito nosso desempenho e interpretação das músicas. Éramos como uma caixa cheia de pedras, preciosas, porém brutas. Precisávamos ser lapidados e depois ainda polidos, para poder brilhar. Mas disso o tempo se encarregaria. 

No sábado seguinte a este primeiro aniversário da Orquestra (dia 08-08-1987), participamos da programação da 5ª Noite de Variedades, promovida pelo Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”. 

No dia 17 de outubro de 1987, apresentamos um concerto em Arroio do Meio, no X Encontro de Corais, numa promoção do COMAM, Coral Municipal de Arroio do Meio. Ainda nesse mês de outubro, dia 23, nos apresentamos na cidade de Vera Cruz. Já no dia 24 de novembro, a apresentação foi no Centro Evangélico de Roca Sales.     (continua) 

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE VIII


MUSICAL...IDADE VIII 

Vera Maria Bencke 



O 1º Grande Concerto de Natal realizou-se no dia 13 de dezembro de 1987. Numa promoção da Pref. Municipal e CDL, de Estrela, às 21 horas, na Praça da Matriz. A Banda Municipal fez a abertura. E, depois, na primeira parte a Orquestra interpretou: 

1) ADESTE FIDELES - Pot-pourri Natalino 

2) SINOS DE BELÉM - e a caravana dos Reis Magos - Tradicional Norte Americana 

3) FILHA DE SIÃO - Pot-pourri Natalino 

Na segunda parte, com a participação de oito Corais, em torno de 200 vozes, a Orquestra executou mais cinco números. Os corais que participaram foram estes: 

Coral Santa Cecília, de Lajeado. Coral Vozes da Cartel, de Lajeado. Coral Santa Clara, de Santa Clara do Sul. Coral da Comunidade Evangélica, de Lajeado. Coral do Colégio Martin Luther, de Estrela. Coral da Sociedade Santa Cecília, de Estrela. Coral da Sociedade de Cantores Boa União, de Estrela. Coral da Comunidade Evangélica, de Estrela. Arranjos e Regência: IRINEU KRÜGER. Apresentador: Cláudio Mundel. 

Como em todos os anos, também em 1988 o Município de Estrela foi homenageado pela Orquestra, com um Concerto realizado no dia 12 de maio, na Soges. Eram 112 anos de emancipação política que se comemorava. Na oportunidade, a Orquestra recebeu um auxílio financeiro de CZ$ 30.000,00 (trinta mil cruzados), da Prefeitura Municipal de Estrela. 

Em junho, o maestro Irineu viajou à Europa, retornando em julho. 

O 2º Grande Concerto de Natal, foi no dia 18 de dezembro de 1988, no Ginásio de Esportes do Colégio S. Antônio de Estrela, com a participação de 12 Corais: 

coral da Sociedade Santa Cecília, de Estrela. Coral Boa União, de Estrela. 

Coral do Colégio Martin Luther, de Estrela. Coral Auxiliadora, de Estrela. 

Coral da Comunidade Evangélica, de Estrela. Coral Luterano, de Lajeado. 

Coral Vozes da Cartel, de Lajeado. Coral Santa Cecília, de Lajeado. 

Coral da Comunidade Evangélica, de Lajeado. Coral Municipal, de Arroio do Meio. 

Coral Santa Clara, de Santa Clara do Sul. 

Coral do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Lajeado. 

Apresentador: CLÁUDIO MUNDEL 

Para estes Concertos de Natal, a Orquestra conseguia emprestado, de Lajeado, um carrilhão que tinha que ser recolhido, montado e depois devolvido. Tínhamos que conseguir um meio de transporte para esse “instrumento”.



(continua)

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ORQUESTRA DO CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO - VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE PARTE IX





MUSICAL...IDADE IX
Vera Maria Bencke 

Em 1989, o Banco do Brasil comemorava seus trinta anos de Estrela, dentro da semana do Município que completava 113 anos. A Orquestra homenageou as duas datas. O Concerto alusivo foi no dia 24 de maio, na Soges. 

Esse ano nos trouxe também muitas alegrias. Uma delas, a mais importante na ocasião, foi o equipamento de som doado pela Eletrônica SELENIUM Ltda. Toda a aparelhagem doada constava de: 1 amplificador, 2 caixas acústicas, 2 microfones, 1 pedestal e 20 m de fio com plugues. O próprio Henrique (diretor) e sua esposa Elsi, trouxeram este presente para a Orquestra do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”. 

Em reunião no dia 1º de agosto de 1989, foi eleita a nova diretoria que tomou posse durante a confraternização festiva em comemoração ao 3º aniversário da Orquestra, no dia 08 de agosto. Para a ocasião foram convidados: Diretoria da Selenium, autoridades locais, imprensa falada, escrita e televisionada, gerente do Banco do Brasil e esposa, diretor do Colégio Martin Luther e esposa. Também sempre participavam os familiares dos músicos. Naquela oportunidade, os convidados foram brindados com alguns números musicais. Na mesma noite, aconteceu a posse da nova diretoria que era a seguinte: presidente, Berty E. Bencke; vice-presidente, Alfonso Haas; secretário, Decilo Bagatini; 2º secretária, Vera Maria Bencke; tesoureiro, Antônio Victório Bohn; 2º tesoureiro, Elmir Allgayer; diretor artístico, Irineu Krüger; relações públicas, Cláudio Mundel. Conselho Deliberativo: Valdir Ricardo Rasche, João Vicente do Espírito Santo, Jorge Eidelwein, Rui Griesang e Arcênio Drehmer. 

Quem nunca esquecia do aniversário da Orquestra foi a Rádio Alto Taquari. Todos os anos, no dia 05 de agosto, com certeza a homenagem estava no ar. ”Um patrimônio da cultura musical da nossa região”, palavras de Valdomiro Grassi, locutor da Emissora. 

Em 21 de novembro de 1989, o Banco do Brasil patrocinou um Concerto em benefício da APAE de Estrela. O referido Concerto teve lugar no auditório do Colégio Martin Luther. Tivemos muitas novidades para mostrar ao público presente, começando por um repertório quase totalmente novo. Além do patrocínio da SELENIUM, para pagar as despesas com o maestro, as partituras, etc., a empresa também nos mandava os programas impressos. Inauguramos também naquela noite o equipamento de som doado pelos patrocinadores à Orquestra. Recebemos ainda da Loja Renner, de Patussi e Delai e da Joalheria Cover, a doação de 30 gravatas borboleta. O Presidente da CDL, Sr. Erno Feine, nos brindou com uma gravação do Concerto em fita de vídeo, com a finalidade de divulgar o trabalho da Orquestra. 

O 3º Grande Concerto de Natal realizou-se no dia 17 de dezembro e teve a participação de 9 corais, com o apoio da SMEL, CDL e Rádio Alto Taquari. Local: Ginásio de Esportes do Colégio Santo Antônio, em Estrela. 

(continua)

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE X




MUSICAL...IDADE X 
Vera Maria Bencke 

Iniciamos o ano de 1990 com uma reunião no dia 06 de março. Nessa reunião foi 

distribuída a minuta dos estatutos da Orquestra entre os músicos e conselho deliberativo. O Berty fez um estudo detalhado da situação e elaborou os referidos estatutos para serem analisados e aprovados pelos integrantes da Orquestra. 

Havíamos recebido convites para uma apresentação em Santa Cruz do Sul e também para participar da Semana da Cultura, no mês de maio, dia 24, durante os festejos dos 114 anos de Estrela.



Na reunião de 27 de março de 1990, com características de Assembléia Geral, foram aprovados os estatutos e decidiu-se pelo desmembramento da Orquestra, do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”. A partir daquela data formamos uma associação própria e independente e passamos a denominá-la de Orquestra de Concertos “VALE DO TAQUARI”. Em 11 de maio foi requerido o registro dos Estatutos da Orquestra e a comunicação do desmembramento ocorreu oficialmente em junho de 1990. 

Nos meses de junho e julho do mesmo ano, a OCVAT esteve em recesso devido à viagem do maestro Irineu para a Alemanha. Na ausência dele, tivemos que contratar outro regente para substituí-lo. 

O novo maestro contratado foi o prof. Airton Grave, de Teutônia. Em 04 de setembro fizemos a primeira apresentação com a regência do maestro substituto. 

Em agosto transcorreu o 4º aniversário e também nova Assembléia Geral. 

Além do patrocínio da Eletrônica Selenium, a Orquestra contava com auxílios financeiros das prefeituras municipais de Estrela e Lajeado. Em dezembro também foi possível adquirir uma caixa de retorno e assim, aos poucos, completávamos nossa aparelhagem de som. 

Já então se trabalhava em função do 4º Grande Concerto de Natal, que seria realizado novamente com Orquestra e Corais. Tinha pensado em não mais escrever sobre eles pois seria repetitivo, mas, ao rever meus recortes de jornais, que tenho guardados desde a fundação da Orquestra, este foi o mais badalado de todos os Concertos até então realizados. O Berty estava especialmente feliz porque nesse ano seria possível, finalmente, fazer a apresentação no altar da igreja Matriz Santo Antônio, que havia passado por restauração. “Como se observa, as músicas do programa se relacionam com o Natal comemorado por todos os povos, por isso o nosso Grande Concerto de Natal pode ser considerado ecumênico e gostaríamos de ter a presença de todos, independente da religião” disse Berty Bencke, presidente da OCVAT. 

O 4º Grande Concerto de Natal teve na regência Airton Grave. 

A festa de encerramento aconteceu no dia 18 de dezembro de 1990 e, como sempre, foi muito divertida. Fazíamos brincadeiras, as mais variadas e era muito bom ver todos bem descontraídos o que não acontecia nos ensaios e nem nas apresentações. 

Numa das apresentações desse ano, nos aconteceu um fato que merece ser mencionado. O nosso traje típico de músicos, tornou-se um ” tipo trágico” ao chegarmos ao local da apresentação. Pois não é que os garçons estavam usando os nossos uniformes? Pasmem ! ?! A gente não podia rir, muito menos chorar. Dê-lhe “flauta”. 

Ainda em 1990, o Berty começou a trabalhar pelo logotipo da OCVAT. Quem criou o desenho foi o artista Sergio Werle. Ficou muito bom e foi aprovado por todos. Foi lançado logo em seguida. Mandamos confeccionar envelopes, folhas de ofício e recibos timbrados com o logotipo da OCVAT. Também um clichê foi feito com o mesmo logotipo. 

(continua)

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE XI




MUSICAL...IDADE XI 

Vera Maria Bencke 

O ano de 1991 começou com encaminhamento de novo pedido de auxílio financeiro. Não havia outro jeito. Já éramos 30 integrantes e precisávamos de maior amplificação. Tornou-se necessário adquirir uma mesa de som com capacidade para oito microfones, dois microfones novos e dois pedestais. Queríamos fazer bonito na próxima apresentação, que seria em maio desse ano. No mesmo ano, Estrela comemorava os 115 anos de emancipação política e as festividades foram intensas, de 18 a 26 de maio, no Parque Municipal. A OCVAT teve brilhante participação nos festejos. Foi gravado o Hino a Estrela, para fins didáticos e também para ser apresentado no Concerto alusivo, juntamente com corais da região. Na ocasião, a regência foi novamente de Irineu Krüger e tendo como apresentador Valdomiro Grassi . 

Para esta festa eu tive que aprender a tocar contrabaixo em apenas 14 dias. Meu contrabaixo foi comprado no dia 05 de maio e o concerto foi no dia 19. Nós estávamos sem contrabaixista naquela oportunidade e os sons graves faziam falta. Já contávamos com mais de trinta integrantes, muitos agudos, violinos, sopros e flautas e o Berty sozinho no violoncelo. O que eu não faria pela nossa OCVAT ? Também foi necessário adquirir uma caixa amplificada para o contrabaixo elétrico. 

Em agosto, para o 5º aniversário da OCVAT, o Berty organizou “Uma Noite Estrelada”, com a colaboração da APAE que também aniversaria em agosto. Parte da renda reverteu em benefício dessa entidade filantrópica. O programa consistia em uma breve apresentação da Orquestra e depois vários grupos instrumentais, musicais ou vocais, sempre com a participação de alguém vinculado à OCVAT. Nesse 5º aniversário, tivemos uma surpresa muito especial. Recebemos do casal Jacó e Esther Weiand, em nome de Motolândia Estrela S/A, um presente em forma de auxílio financeiro. 

Também em agosto, tivemos que nomear um novo apresentador oficial, por motivos de saúde do anterior. 

A partir do mesmo mês também acompanhamos o Coral do Centenário, em várias apresentações em todos os distritos e sede do município de Lajeado, executando o programa: Os Cem Anos de Cultura Musical de Lajeado.



O Grande Concerto de Natal de 1991 realizou-se novamente na Igreja Matriz Santo Antônio, em Estrela, dia 15 de dezembro, com a apresentação do Presépio Vivo da Casa da Criança Estrelense. A apresentação foi de Valdomiro Grassi, tanto em Estrela, como também em Lajeado no dia 22, na Igreja Matriz Santo Inácio. Foram tantos os concertos que não havia data disponível para a nossa confraternização de fim de ano, antes do Natal. Por este motivo nossa festa de encerramento ficou para 28 de dezembro. 

(continua)

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE XII



MUSICAL...IDADE XII 

Vera Maria Bencke 

Em 05 de julho de 1992 o Berty decidiu homenagear seu pai, Edwin Bencke, realizando um Concerto em Monte Alverne, e executando o Tango Lorentina de autoria de Edwin Bencke. 

Patrocinado por Jacó Weiand e esposa, melhoramos o visual da Orquestra através de um uniforme novo: camisa, blusa e gravata. Com o emblema da OCVAT estampado no peito, lá fomos nós cheios de orgulho. A calça ou saia ficavam por conta de cada integrante. As blusas e camisas foram confeccionadas pela Sra. Elaine Dietrich. Mais tarde, confeccionamos também um estandarte. Depois chegou a vez das pastas com o logotipo para serem usadas em apresentações. 

Com a colaboração do Lions Clube de Estrela, organizamos e realizamos a 2º Noite Estrelada. Desta feita no Colégio Santo Antônio. Foi no dia 25 de agosto de 1992, em benefício da Vovolândia São Pedro de Estrela. 

Também realizamos Concerto em homenagem aos 100 anos do CEAT de Lajeado, em 17 de outubro de 1992. Em 23 do mesmo mês nos apresentamos no Pavilhão da Comunidade Evangélica de Vera Cruz. Apresentador: José Augusto Horn. 

Tornou-se necessária a aquisição de mais cinco microfones, cinco pedestais, cinco suportes de microfone, um triângulo, quatro cabos para microfone e um timbó para percussão. Também foram comprados dez metros de tecido azul para cobrir o fundo do palco e enfeitar com estrelinhas, simulando desta forma as Noites Estreladas. 

No ano de 1992, apresentamos o Grande Concerto de Natal de forma diferente. Tivemos a participação do grupo de teatro “ART & MANHA”, coordenado por Irineu Haberkamp e do Coral Vozes da Cartel, sob a regência de Osmar Agostini. Naquele ano não houve, como nos anteriores, a participação do Pe. Marino e do P. Otto Porzel, porque a peça que seria encenada já traria em seu contexto uma significativa mensagem natalina. O nome da peça a ser encenada era: O Boi e o Burro no Caminho de Belém. 

Em 1993, éramos 30 músicos, solistas, maestro e apresentador. O Concerto alusivo aos 117 anos do Município de Estrela, teve lugar no Lonão de Eventos da Semana do Município, no dia 20 de maio. Na oportunidade, a OCVAT homenageou o Prefeito, 1ª Dama e a Secretária da Educação e Cultura. 

Em 27 de agosto tivemos a 3ª Noite Estrelada, organizada pela OCVAT, Rotary Club e Rotaract em benefício do Jovem Músico Carente de Estrela. 

De conformidade com os Estatutos em vigor, foi convocada uma Assembléia Geral Ordinária para o dia 31 de agosto de 1993. 

Nessa Assembléia foi eleita a diretoria para o período de agosto de 1993 a agosto de 1995. Foram escolhidos por aclamação, os seguintes: Pres. Berty E. Bencke; Vice-Pres. Alfonso Haas; Secr. Arcênio Drehmer; 2º Secr. João Roque Scherer; Tes. Jorge Eidelwein; 2º Tes. Elmir Allgayer; Diretor Art. Irineu Krüger; Rel. Públ. José Augusto Horn. Conselho Deliberativo: Rui Griesang, Lothar Rückert, Rainer Scheinplfug, Valdir Rasche e Luciana Erthal. A posse aconteceu no mesmo dia da Assembléia. 

Nesse ano, a OCVAT pôde contar novamente com um auxílio financeiro por parte da Prefeitura Municipal de Lajeado e a Municipalidade de Estrela continuava com a subvenção mensal reajustada. 

Mandamos fazer também uma caixa para guardar e transportar o equipamento de som e ao mesmo tempo servir de estrado para o maestro na regência da OCVAT. 

No dia 19 de outubro de 1993, realizamos um Concerto, na igreja evangélica, em homenagem aos 120 anos da Comunidade Evangélica de Estrela. No dia 26 do mesmo mês, na igreja Matriz Santo Antônio de Estrela, o Concerto também foi em comemoração aos 120 anos da Paróquia. 

(continua)

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OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE XIII



MUSICAL...IDADE XIII

Vera Maria Bencke

             

No final do ano de 1993, a Orquestra, juntamente com a Casa da Cultura de Estrela, contratou um professor de violino. As aulas iniciaram com quinze (15) alunos, em março de 1994. Marcos Ricardo Kreuzer era o professor contratado. 

O Grande Concerto de Natal, em sua 7ª edição, realizou-se no dia 12 de dezembro de 1993, na Soges. Participaram neste Concerto os Grupos de Danças Folclóricas Alemãs, da Comunidade Evangélica de Estrela, sob a coordenação de Andréas Hamester, e o Coral Infantil da Casa da Cultura, coordenado pelo professor Décio Gauer. Estes Grandes Concertos de Natal marcaram de forma particular a OCVAT no Vale do Taquari. 

O ano de 1994 começou com uma reunião no dia 1º de março. Nessa reunião o cantor Pedro Flor, de Lajeado, sugeriu que os ensaios, a partir de 1994, poderiam realizar-se no auditório do SESC, em Lajeado, com a promessa de se conseguir dessa entidade privada um auxílio financeiro no valor de um salário mínimo por mês. Pedro teve apoio total do maestro. É claro que nos pegou de surpresa e o Berty pensou logo na situação financeira da OCVAT, quando, na época, somente a prefeitura de Estrela nos subvencionava. Mas que motivo daríamos nós para justificar esta decisão ? E o que alegaríamos junto ao Colégio Martin Luther, que nos acolheu desde a fundação da Orquestra, sempre com boa vontade ? ! ? Como não era tomada nenhuma decisão isoladamente, também este assunto foi levado à discussão e submetido ao parecer e opinião dos músicos. Ficaram, então, os ensaios assim distribuídos, a partir de junho de 1994: 1ª e 2ª terça-feira do mês, no SESC em Lajeado, 3ª e 4ª terça-feira do mês, no Martin Luther em Estrela. 

Em 1994, a OCVAT apresentou-se em Porto Alegre, no Shopping Praia de Belas, por ocasião da 3ª Festa das Regiões, promovida pelo CAAC - Conselho de Apoio às Ações Comunitárias, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. 

Atendendo a deliberação da Assembléia Geral Ordinária, realizada em 30-08-94, a OCVAT aumentou seu quadro social pela subscrição de uma Ficha de Sócio, por todos os músicos, incluindo seus pais e cônjuges, perfazendo um total de 85 sócios efetivos. O trabalho de angariar os sócios foi executado por uma comissão nomeada pelo presidente e liderada por Paulo Bagatini, que também elaborou um modelo de carteira social. Também pelo Paulo, foi feita uma relação de todas as músicas do repertório da OCVAT, em ordem numérica e alfabética, como também, uma relação dos músicos desde a fundação da Orquestra com a respectiva data de ingresso. Nesse ano de 1994 foi composta pelo maestro e adquirida pela OCVAT, a partitura de número 100, chamada VITORIA. Ainda, nesse ano, foi adquirida uma caixa amplificada para o metalofone. 

(continua)

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OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE XIV



MUSICAL...IDADE XIV 
Vera Maria Bencke 

Os Concertos do ano, previstos com antecedência, eram sempre os do aniversário do Município de Estrela, em maio, do aniversário da OCVAT, em agosto, e os Grandes Concertos de Natal. Os demais dependiam de acerto de data e disponibilidade dos músicos, que, em sua maioria, tinham o seu trabalho e horário a cumprir. Mas, em setembro de 1994, tivemos o aniversário de 25 anos da CDL de Estrela. O presidente era Luiz Roque Schwertner que nos contratou para um Concerto em comemoração à data. O referido Concerto teve lugar na SOGES. 

Foi gravado, em baixo relevo, o nome da OCVAT e número seqüencial em todos 

os microfones de propriedade da Orquestra. Este trabalho foi executado, gratuitamente, pela Relojoaria Musskopf, de Estrela. Mesmo assim, após um certo Concerto, enquanto guardávamos o equipamento, conferindo-o, constatamos a falta de um microfone. 

A pedido do maestro foi necessário mandar confeccionar mais uma estante de madeira que serviria para reger e também para controlar o som que seria colocado nessa mesma estante. O projeto foi feito pelo próprio maestro. Lamentavelmente ele a usou pouco, pois pediu demissão em 1995. 

Nem tudo era música, festa ou brincadeira. Em dia de apresentação tínhamos muito que fazer até chegar ao local do Concerto. Toda a nossa parafernália tinha que ser devidamente acondicionada e carregada no ônibus, depois montada e vice versa. Para ajudar nessa tarefa, nem sempre podíamos contar com todos. Mas, com dois jovens foi possível contar sempre, eram o Rainer Scheinpflug e o Miguel Costa. O que tinham de altura também o tinham em boa vontade. Não era fácil na volta das apresentações, muitas vezes de longe e muito tarde, quando tudo tinha que ser descarregado e guardado ainda naquela hora em que chegávamos. Os que desembarcavam por último levavam a pior, pois tinham que ajudar a descarregar. Nós sempre ficávamos para o fim da linha para ver se todos os “baixinhos” chegavam bem em casa. Na ida era sempre aquela animação. Na volta, a maioria vinha dormindo no ônibus. Eu ? Vinha pensando nos nossos três uniformes que teria que deixar em ordem novamente para o próximo Concerto. Às vezes isto acontecia logo em seguida. Mas, aí, eu lembrava daquela nossa velha frase, que sempre nos animava nos momentos em que tínhamos que engolir sapos, ou então, fazer uma sopinha de desaforos : wir wollen es ja so! (Nós o queremos assim). Pensava em alemão para ninguém ouvir!!!        (continua)

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OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE XV




MUSICAL...IDADE XV 

Vera Maria Bencke 

Quem me conhece deve estranhar o fato de estar escrevendo sobre a OCVAT depois de tanto tempo. É que desde aquela época, 1995, 96, sinto-me em dívida para com a comunidade estrelense, que sempre nos deu seu apoio e, muitas vezes, $auxílio$. Numa oportunidade, pensamos como seria bonito se pudéssemos dar um pequeno brinde aos integrantes da Orquestra na próxima confraternização. Nós gostávamos de criar sempre alguma surpresa diferente para cada encontro da “Família Orquestra”. Então, eu mesma, bati de porta em porta no comércio de Estrela para pedir doações. Todos colaboraram, como sempre, com bonitos brindes que foram numerados e depois sorteados entre os músicos, que ficaram muito contentes com a surpresa. Os doadores sempre foram identificados. 

Na imprensa falada destaco: Valdomiro Grassi, Lauro Schmidt, Luís Carlos Freitag e a Rádio Alto Taquari. O Valdomiro foi nosso apresentador oficial. O Lauro, mais tarde, também apresentou vários Concertos e nós já o considerávamos integrante da OCVAT. O Luís Carlos era incansável na divulgação dos Concertos. A Rádio Alto Taquari sempre disponibilizou os seus microfones, para a divulgação, transmissão dos Concertos e também na gravação do Hino a Estrela. 

Da mesma forma, desejo renovar o reconhecimento a toda imprensa escrita da região, que sempre prestigiou o nosso trabalho. 

No decorrer deste histórico, homenageamos a memória de Cláudio Mundel e de Valdomiro Grassi. Nossos dois apresentadores oficiais. O Cláudio gostava muito da Orquestra. E o Valdomiro, já havia dado sua demonstração de simpatia pela OCVAT no dia seguinte à estréia, quando ele fez esta observação no noticioso da Rádio Alto Taquari: “Uma criança que já caminha com passo certo”. Ele também dava muitas sugestões e fazia trabalhos interessantes como por exemplo: organizar uma pasta com todo o material de divulgação e reportagens sobre a OCVAT desde a sua fundação. No ano de 1991 ele criou um texto muito bonito para os cartões de Natal que seriam enviados pela Orquestra. Usando a sigla da OCVAT, de cada letra fez iniciar um verso. O Valdomiro criou o texto e eu fiz as pautas com algumas notas musicais de Noite Feliz. Ficou original e ao mesmo tempo personalizado, vejam :  


 (Continua)



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OCVAT - ORQUESTRA DE CONCERTOS VALE DO TAQUARI - MUSICAL... IDADE FINAL




MUSICAL...IDADE - FINAL 

Vera Maria Bencke 

Como idealizadora da Orquestra, tomei a liberdade de abrir meu arquivo pessoal e, por que não dizer, sentimental. Decidi contar alguns fatos e acontecimentos que, nem os músicos que entraram mais tarde, quando tudo já estava em pleno andamento, deles tomaram conhecimento. O Berty organizou esta Orquestra e também a administrou por longos anos. Independente de estar na presidência ou não, foi ele que, juntamente com colaboradores, construiu todo o patrimônio dela, investindo cada centavo que entrava. Fiz questão de divulgar, ao longo destes artigos publicados, tudo o que foi doado e também adquirido com os auxílios recebidos. Em 1995, só em partituras tínhamos seguramente 110 ou mais. Além do patrocínio da Eletrônica SELENIUM, a maior parte dos auxílios recebidos era do Município de Estrela, beneficiando toda a região do Vale do Taquari. Nós lutávamos pela OCVAT - Orquestra de Concertos “VALE DO TAQUARI”. Aliás, o artista estrelense Sérgio Werle soube, de maneira muito criativa e original, ilustrar a idéia deste nome no logotipo que criou. Nele podemos ver o rio Taquari, suas margens e todo o Vale contornado por um instrumento de cordas estilizado. Por cima, ligando toda a região, um grande pentagrama em forma de faixa, sugerindo música. E a batuta de um maestro apontando para a sigla OCVAT. Mas, nos tornamos pedras nos sapatos de algumas pessoas que, certamente gostariam de ter feito o que conseguimos fazer a partir do nada, sempre baseados em Filipenses 4,13: Tudo posso Naquele que me fortalece. 

Os lesados não fomos nós, o Berty e eu. Nosso patrimônio tem outros valores. Também buscamos outro Reino onde tudo é adquirido por intermédio de Mateus 6,33. Não será para nós que deverão prestar contas !!! 

Em tempo: Daquela verba prometida, segundo o Pedro Flor, pelo SESC, de Lajeado, não tivemos mais notícias. Pelo menos enquanto participávamos da OCVAT. Por este motivo não pude mencioná-la como auxílio recebido. Apesar de termos realizado vários Concertos naquele local. 

Por outro lado, perdas irreparáveis são perdas humanas, como as que sofremos. Faleceram nossos dois apresentadores oficiais. Primeiro o Cláudio Mundel e depois o Valdomiro Grassi. Também faleceu o responsável pela sobrevivência da Orquestra em seus primeiros anos, os mais difíceis: Victor Aggens, um dos diretores da Eletrônica SELENIUM Ltda.. Ele, atendendo nosso pedido e apelo, tornou possível mantermos um maestro e também adquirirmos arranjos e partituras. A SELENIUM nos patrocinou até conseguirmos andar sozinhos e em condições de pedirmos auxílios e verbas dos órgãos públicos municipais. 

Estranho que algumas pessoas, ainda neste ano de 2001, nos perguntem “ como vai a sinfônica” ? Ou então:” e a nossa Orquestra de Estrela, como vai” ? Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer que não se trata de uma Orquestra Sinfônica, em segundo, seu nome não era “Orquestrela”, e, em terceiro, não mais estamos participando da OCVAT, desde 1996. Estas perguntas revelam o real interesse e preocupação que certas pessoas têm pelo assunto em questão. 

Escolhi este meio de comunicação porque lembrei das palavras de um grande pregador numa oportunidade, em retiro espiritual. Ele falou que ” todo cristão deve ter por hábito a leitura de duas fontes de informação: o jornal e a Bíblia Sagrada. O jornal nos conta o que aconteceu, a Bíblia, o que ainda vai acontecer”! 

Finalizando esta série de artigos, contando um pouco da trajetória de uma Orquestra, desejo, de forma enfática, externar o meu agradecimento e também o reconhecimento ao jornal Folha de Estrela, na pessoa de seu Editor-Diretor Sr. Paulo Roberto Pochmann de Quevedo, inicialmente pela acolhida e, também , na condição de ser o único veículo de comunicação que, na ocasião, teve a coragem de manifestar a sua indignação contra a inusitada e repentina alteração da identidade de uma entidade cultural, conhecida e reconhecida como sendo de âmbito regional, como foi a OCVAT - Orquestra de Concertos “Vale do Taquari”, para o impositivo nome de OCLAJE - Orquestra de Concertos de LAJEADO.

Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG

Projovem do Cras de Estrela, bairro Imigrantes divulga atividades


Projovem

Projovem do Cras Imigrantes divulga atividades

A Prefeitura de Estrela, por meio da Secretaria Municipal da Saúde e Assistência Social, desenvolve o Projovem Adolescente, que é um serviço socioeducativo. 
O programa é realizado no Centro de Referência de Assistência Social – Cras Imigrantes, com adolescentes de 15 a 17 anos, através de encontros semanais e sistemáticos. 
Durante as atividades realizadas no mês de maio, destacam-se duas: a ida a uma sessão de cinema no Unicshopping, em Lajeado, e a visitação na 5° Feira do Livro de Estrela. 
O objetivo foi explorar um importante evento, fonte de cultura e lazer da região. 
Durante esse evento, os adolescentes tiveram a oportunidade de fazer uma apresentação artística para os visitantes da feira. 
Encantaram o público interpretando diversas músicas populares brasileiras como Madalena (Martinho da Vila), Mulher Brasileira (Benito di Paula), Trem das onze (Demonhos da garoa), entre outras... 
Para o adolescente Cristian Menezes, de 17 anos de idade, a oportunidade de ter uma feira do livro no seu município é muito interessante, incentiva a leitura e aprimora o conhecimento. 
A oportunidade recebida pela organização da feira de dar um espaço para cantar as músicas que a banda ensaia e poder divertir as crianças e adolescentes presentes e que cantaram e dançaram, foi um momento muito especial. 
Os jovens foram acompanhados pela equipe de trabalho do “Projovem”, formada por Glauco Rodrigues e Luziane da Costa. 
Maiores informações podem ser obtidas pelos fones (51) 3981-1139/1164.

Texto e foto: ILOCIR JOSÉ FÜHR 

Rótulos antigos do Guaraná Antarctica







Rótulos antigos do Guaraná Antarctica
Imagens do Século XX
Memorial da Aepan-NG

Semana do Meio Ambiente de Estrela 1 a 6 de junho de 2012


Semana de Meio Ambiente
Semana do Meio Ambiente de Estrela 1 a 6 de junho de 2012

Vestibular de Inverno da Faculdade La Salle de Estrela está com inscrições abertas



Vestibular de Inverno está com inscrições abertas 

A Faculdade La Salle lançou na quinta-feira (dia 24 de maio), o Processo Seletivo 2012/02. 
Junto ao lançamento, também está aberto o período de inscrições. Já o vestibular está marcado para o dia 30 de junho. 
Os interessados poderão optar entre duas formas de inscrição: de 24 de maio até as 24h do dia 25 de junho, será possível se candidatar a uma das vagas pelo site www.unilasalle.edu.br/vestibular. 
A inscrição também poderá ser feita na Faculdade, de 24 de maio até as 17h do dia 27 de junho. 
O horário de atendimento na instituição é das 14h às 17h e das 18h às 22h, de segunda a sexta-feira, e, das 7h30min às 11h45min, aos sábados. 
A taxa de inscrição custa R$ 10,00. 
A prova será uma redação. No Manual do Candidato, disponível no site, constam três temas de redação. 
Um deles será determinado e os candidatos terão de escrever sobre ele. 
A prova terá três horas de duração, com início às 13h30min, na Faculdade La Salle. 
Também existe a opção de ingresso pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 
Nesse caso, a avaliação ocorre por meio da comprovação, por parte do candidato, da maior nota final obtida em quaisquer dos processos do Enem realizados a partir de 2008 (incluindo este), desde que obtendo aprovação de no mínimo 20% de rendimento no exame. 
Esse processo seletivo oferecerá 350 vagas em sete cursos: Administração, Agronegócio, Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Gestão do Turismo, Processos Gerenciais e Secretariado. 
Todos os cursos da Faculdade La Salle ocorrem no turno da noite e as aulas são presenciais. 

Novo curso 

O curso de Processos Gerenciais, autorizado pelo MEC em abril, é a novidade desse concurso, sendo oferecido pela primeira vez. 
Conforme o coordenador André Kohl, o tecnólogo em Processos Gerenciais é um profissional que pode atuar nos setores industrial, comercial ou de serviços. 
Ele é especializado em administrar diversos departamentos de uma empresa, com o objetivo de criar condições adequadas para o desempenho das funções e buscando uma lucratividade que garanta investimento, atualização e ampliação dos negócios. 

Saiba mais 

O quê: Vestibular de Inverno 2012/02 
Quando: Dia 30 de junho 
Inscrições: De 24 de maio a 25 de junho, pelo site www.unilasalle.edu.br/vestibular 
De 24 de maio a 27 de junho, na Faculdade La Salle 
Prova: Dia 30 de junho, às 13h30min, na Faculdade 
Taxa de inscrição: R$ 10,00 


Cursos e vagas: Administração (50 vagas), Agronegócio (50), Gestão Ambiental (50), Gestão Financeira (50), Gestão do Turismo (50), Processos Gerenciais (50) e Secretariado (50) 

Informações: Pelo site www.unilasalle.edu.br/vestibular, pelo telefone (51) 3720-2732 ou pelo 0800 644 3600