Histórias da Nossa História - Estrela-RS - Dados Gerais da Vila Estrela

Histórias da Nossa História por Airton Engster dos Santos
Estrela-RS Década 1920
Estrela-RS Década 1920

Dados Gerais da Vila Estrela – Sede do município:

O número de prédios era de 90 em 1888; 184  em 1911; 225 em 1913; 300 em 1921.

A população da Vila Estrela era de  1.057  habitantes em 1911; de 2.088  em 1921.

Os principais edifícios no início do século XX eram: Igreja Matriz Santo Antônio; Intendência Municipal; Sociedade Ginástica; Colégio Santo Antônio; estabelecimento  comercial de Mathias Schneider; Casa de Saúde fundada pelo Dr. Campelli, fábrica de cerveja de Kortz & Dexheimer; Usina Elétrica de Ruschel e Irmãos; fábrica de sabão Costa & Cia; fundição Wirtz & Cia.

A Vila Estrela contava com estação telegráfica  e centro telefônico municipal, agência do correio.

Era iluminada pela  firma de Ruschel e Irmãos.

A Vila Estrela era progressista, industrializada, movimentada com ótimas edificações, bons hotéis, duas grandes clínicas com   hospitais e farmácias, porto de grande movimento, uma bela  localidade de colonização alemã.

As ruas centrais eram bem cuidadas, algumas já calçadas com pedras e passeios de laje.

Uma bonita praça bem arborizada chamada Benjamin Constant. No largo da praça  ficava a Intendência Municipal, Igreja Matriz Santo Antônio, hotéis, bancos, casas comerciais, cafés, bilhares, barbearias, etc...

O comércio da Vila era representado  por importantes casas e indústrias de tecidos, fundição, sabão, cerveja, móveis, caramelos, café, etc...

As maiores construções eram a Sociedade Ginástica e Colégio Santo Antônio.

A Vila de Estrela era muito movimentada com pessoas chegando diariamente em sua grande parte para atendimento nas clínicas especializadas existentes na localidade.
Os cinco hotéis existentes na Vila Estrela estavam sempre lotados, provando desta forma a grande presença de forasteiros.

O lugar era muito aprazível com população alemã e teuta era ordeira, laboriosa e progressista.

Texto: Airton Engster dos Santos
Imagem: Aepan-ONG

Morreu o Jornalista Estrelense Walmor Bergesch

Walmor Bergesch
Chico, Bergesch e Alexandre Garcia
Walmor Bergesch com colegas

Walmor Bergesch
O jornalista estrelense, escritor, radialista e empresário Walmor Bergesch morreu no início da madrugada desta segunda-feira (29.08.2011) no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Walmor tinha 73 anos e estava internado desde o dia 7 de julho lutando contra um câncer raro nos rins. Ele foi um dos profissionais que atuou na instalação e na inauguração das primeiras emissoras de TV de Porto Alegre.

Walmor Bergesch nasceu na cidade de Estrela, em 10 de abril de 1938. Em1955, se transferiu para Porto Alegre e começou a trabalhar na Rádio Farroupilha. O jornalista foi um dos 16 profissionais selecionados a pedido de Assis Chateaubriand, diretor dos Diários e Emissoras Associados, para ir ao Rio de Janeiro realizar um curso sobre televisão.

Passou cerca de seis meses na TV Tupi aprendendo sobre a nova mídia, que já operava desde 1950 e 1951 em São Paulo e no Rio. De volta ao Estado, integrou a equipe que instalou e inaugurou a TV Piratini em dezembro de 1959.

Rudimar Thomas - Folha Popular

Rudimar Thomas


Independência do Brasil – Um Processo Histórico

D. Pedro I
D. Leopoldina
José Bonifácio
Independência do Brasil
Independência do Brasil – Um Processo Histórico
O Brasil deixou a condição colonial em 1808, quando se tornou sede da Monarquia portuguesa. O fim dos monopólios beneficiou o capitalismo industrial inglês e os grandes produtores coloniais. A burguesia portuguesa ficou insatisfeita com a perda dos privilégios. Queria o restabelecimento da antiga situação colonial no Brasil. As exigências das Cortes portuguesas iriam desencadear o processo de independência do Brasil.

O movimento emancipacionista no Brasil foi articulado pela aristocracia rural, pela maçonaria e pela imprensa oposicionista.

Foi no eixo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro que as idéias mais se difundiram, através de jornais e panfletos. Desde o início do século XIX vinham insuflando a oposição a Coroa lusa e pregando a república. Seus principais redatores procuravam em seus artigos, incentivar a população e o próprio D. Pedro I a buscarem a independência.

A força política da maçonaria era representada por figuras importantes no processo de independência, como, Gonçalves Ledo, Januário Barbosa, José Bonifácio que chegou a ser eleito Grão-Mestre do Grande Oriente Maçônico.

A independência era inevitável. A presença de D. Pedro I como imperador, manteve a unidade territorial e garantiu a estrutura sócio-econômica advinda do período colonial.

Praticamente o Brasil foi a única nação da América Latina a adotar o regime monárquico, não sendo, portanto revolucionária.

O Grito do Ipiranga em 7 de setembro de 1822, não significou o fim das tensões sociais e políticas. Havia muitas situações a serem resolvidas. As províncias do Norte e do Nordeste eram dominadas pelos portugueses que não aceitaram facilmente a independência, e os grandes proprietários de terras queriam participar do poder.

Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado de independência seria tarefa relegada aos pósteros.

Desfecho da Independência

No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se um país livre dos domínios de Portugal, após ser declarada sua independência, pelo príncipe regente. Às margens do rio Ipiranga, D. Pedro recebeu várias correspondências de Portugal, onde seu pai anulava os decretos que havia criado e ordenava sua volta ao país. Mas entre os documentos estavam cartas de sua esposa, D. Leopoldina e de José Bonifácio, que o aconselharam a proclamar a independência. 

Em seu discurso, D. Pedro disse: “brasileiros, as cortes de Lisboa querem escravizar-nos. De hoje em diante nossas relações estão quebradas. Nenhum laço nos une mais. Estamos separados de Portugal”. E erguendo sua espada gritou: “independência ou morte!”.

Curiosidade - D. Leopoldina – 1ª Mulher a Governar o Brasil

Quando o marido, príncipe regente, viajou a São Paulo em agosto de 1822, D. Leopoldina exerceu a regência. Grande foi sua influência no processo de independência. Os brasileiros já estavam cientes de quePortugal pretendia chamar D. Pedro de volta, rebaixando o Brasil outra vez ao estatuto de simples colônia.

D. Pedro entregou o poder a D. Leopoldina a 13 de agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para apaziguar São Paulo.

A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários de Portugal. Ela exige que D. Pedro proclame a Independência do Brasil e, na carta, adverte: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

Texto – Airton Engster dos Santos

Fonte – Documentos acervo do Memorial da Aepan-ONG

Estrela Multifeira 2011


Estrela Multifeira 2011

O melhor de Estrela e da região num só lugar

Reunir, em um único lugar, tudo o que Estrela e a região possuem de melhor na indústria, comércio, agronegócios, música e cultura. É com este objetivo que a Associação Comercial e Industrial de Estrela (Acie), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Prefeitura, com apoio da Câmara de Vereadores, lançam a 2ª edição da Estrela Multifeira. Um evento que irá destacar as potencialidades econômicas, sociais e culturais do povo estrelense e um espaço propício para negócios, artesanato, gastronomia, shows e diversão.
A Estrela Multifeira 2011 ocorre de 8 a 11 de setembro no Centro Comunitário Cristo Rei. Um espaço dotado de toda a infraestrutura necessária para uma grande feira, que abrigará mais de 80 estandes na área interna e 21 na área externa, além de praça da alimentação. A exposição, os potenciais socioeconômicos e as atrações culturais consolidam a feira como importante ferramenta de desenvolvimento.
Entre as novidades da edição deste ano está também o foco na área turística, visando principalmente o incremento do roteiro Delícias da Colônia. Na área de shows, a programação será voltada para todos os públicos e vai contar com atrações em nível nacional. A comercialização de estandes começa a ser feita pela Lume Eventos pelo fone (51) 3751-2000.
A Comissão Organizadora deste ano tem na presidência o empresário Gerson Strehl e na vice-presidência o empresário Gilmar Nietzke. Colaboradores atuam ainda nas áreas de infraestrutura, eventos, poder público, financeira, agroindústria, segurança, marketing e assessoria de imprensa e jurídica.
Um dos diferenciais da Estrela Multifeira é que não há cobrança de ingressos. O acesso ao Centro Comunitário Cristo Rei é livre, tanto para as exposições quanto para os shows. Por este motivo, a expectativa é superar o público da primeira edição, estimado em 30 mil pessoas, consolidando a feira no calendário de grandes eventos do Vale do Taquari e do Estado.
Informações sobre a Estrela Multifeira 2011 podem ser acessadas pelo site www.estrelamultifeira.com.br ou pelo fone (51) 3712-1900.

Suicídio do Presidente Getúlio Vargas em 24 de Agosto de 1954

Getúlio Vargas por Airton Engster dos Santos
Fotos - Memorial da Aepan-ONG
Multidão no velório de Getúlio Vargas
Campanha Presidencial em 1950
Comemorando o 1° de Maio no RJ
Presidente Getúlio Vargas

Getúlio Vargas

Riograndense, filho do militar Manuel do Nascimento Vargas e de Cândida Dornelles, de rica família de estancieiros gaúchos, Getúlio alistou-se aos quinze anos de idade no sexto Batalhão de Infantaria de sua cidade natal. Promovido a segundo sargento em 1899, obteve autorização para ingressar na Escola Militar, da qual acabou excluído por ter participado de um motim. Transferido para o 25º Batalhão de Porto Alegre, pouco depois pediu baixa do Exército e matriculou-se na Escola de Direito de Porto Alegre, na qual se formou em 1907. Logo foi nomeado para a segunda promotoria no tribunal da capital gaúcha.

Em 1909 elegeu-se deputado à Assembléia Legislativa estadual, como representante do Partido Republicano Rio-Grandense. Em 1911 casou-se com Darcy Sarmanho Vargas, com quem teria cinco filhos. Reconduzido ao Parlamento estadual em 1917 e em 1921, Getúlio ocupou, a partir de 1923, uma cadeira de deputado federal, tornando-se líder da bancada gaúcha. Em 1926, durante o governo de Washington Luís, foi ministro da Fazenda, mas deixou o cargo no ano seguinte para assumir o governo do estado do Rio Grande do Sul.

Em 1929, ainda governador, começou a articular a formação da Aliança Liberal, lançando em setembro sua candidatura à presidência da República contra o candidato oficial Júlio Prestes. Em outubro de 1930, teve início o movimento armado que, um mês depois, levaria Vargas ao poder, como chefe do governo provisório. Eleito pelo Congresso em 1934, tornou-se presidente de direito.

Antes de completar o mandato, porém, desencadeou um golpe de Estado em 1937, instalando o Estado Novo. Governou com poderes ditatoriais até ser deposto em 1945. Esse período foi marcado pela centralização do poder, pela intervenção do Estado na economia e por uma política trabalhista voltada para o enquadramento das organizações operárias.

Fora do poder, Getúlio continuou a influir na vida política e partidária, colocando-se na oposição ao presidente eleito em 1946, Eurico Gaspar Dutra. Candidato à presidência em 1950, elegeu-se com 48,7% dos votos e tomou posse em janeiro de 1951. Dessa vez governou como chefe populista. Enfrentando forte oposição, Vargas resolveu o impasse político suicidando-se com um tiro no coração, no Palácio do Catete, a 24 de agosto de 1954.

Airton Engster dos Santos

Histórias da Nossa História - Estrela-RS - Primeiros Anos do Século XX

Texto - Airton Engster dos Santos
Estrela-RS - Anos 1920

Estrela-RS - Anos 1920

Município de Estrela – Início Século XX
Considerações Gerais:

Numa sintese não é possível dar uma idéia precisa do que foi o município de Estrela no início do Século XX, com sua grande capacidade produtora.

Essa idéia só pode ter quem pesquisa nos diversos livros que tratam do assunto, estudando a luz do que era produzido, do que possuía e acreditava  sua coletividade.

Do ponto de vista agrícola, o que se via, desde logo, é de que as terras que dispunha Estrela eram esplendidas, prestando-se de maneira admirável, a produção das mais variadas espécies de culturas.

A agricultura, base da riqueza do município de Estrela era muito adiantada tendo no aspecto colonial a grande força impulsora das lavouras em todas localidades.

Era admirável a fertilidade das terras  próprias para agricultura cujo fator natural de irrigação sempre contribuiu.

A maior produção  agrícola do município era de milho, mandioca, trigo, arroz, fumo entre outras.

A indústria pastoril, por outro lado, também gerava retorno aos produtores.

As terras não cultivadas às margens dos rios e arroios que banham o município eram utilizadas para criação animal, sendo que suas pastagens, querem por sua qualidade, variedade e abundância eram das melhores da região.

 A criação de bovinos era destacada no município.

Também importante destacar atuação dos administradores, especialmente do Intendente Manoel Ribeiro Pontes Filho, considerado inteligente, ativo, patriota e bem intencionado. Estrela muito lhe deve por notáveis feitos.

Uma terra rica e bem administrada, assim era Estrela no início do Século XX.

Outra causa para o crescimento de Estrela naquela época, com franca prosperidade, era sem dúvida nenhuma, o seu ótimo sistema de viação no Rio Taquari e estradas para carroças que ligavam o município com outras localidades. Tudo isso favorecia o escoamento da produção de sua indústria e da agricultura.

As comunicações por via fluvial com a capital do Estado e municípios ribeirinhos eram diárias sendo que o Porto de Estrela era visitado por grande número de embarcações, quer vapor, quer a gasolina que aqui chegavam e saiam constantemente, transportando mercadorias e passageiros.

Quanto ao sistema de viação terrestre, era mantido pela administração pública que procurava melhorar e conservar as estradas constantemente. De quando em vez encontrava apoio do governo do Estado do RS.

Estrela possuía também um bom sistema de pontes e pontilhões de rodagem, implantados nas estradas de maior movimento, cortadas por cursos de água, por onde passavam carroças e cavalos transportando as riquezas produzidas na zona colonial.

A população de Estrela era considerada religiosa, trabalhadora e ordeira.
Estrela já possuía ótimos templos religiosos e magníficas escolas.

Com todo esse patrimônio moral e material a grandeza de Estrela era incalculável.

Texto - Airton Engster dos Santos
Fonte - Memorial da Aepan-ONG

O Memorial da Aepan-ONG recebeu doação de um conjunto de livretos de Cordel

Literatura de Cordel, denominação dada em Portugal e difundida no Brasil, é poesia popular, história contada em versos, em estrofes a rimar, escrita em papel comum feita para ler ou cantar. A capa do folheto é em xilogravura, trabalho artesão que esculpe em madeira um desenho preparando a matriz para reprodução

Aepan-ONG recebeu livretos de Cordel

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel


Aepan-ONG recebeu livretos de Cordel
O Memorial da Aepan-ONG recebeu doação de um conjunto de livretos de Cordel.

Literatura de Cordel, denominação dada em Portugal e difundida no Brasil, é poesia popular, história contada em versos, em estrofes a rimar, escrita em papel comum feita para ler ou cantar. 

A capa do folheto é em xilogravura, trabalho artesão que esculpe em madeira um desenho preparando a matriz para reprodução.

Produção típica do Nordeste do Brasil, o Cordel é uma ótima sugestão para estimular a garotada a produzir textos. 

Os livretos ficam expostos num varal como este da imagem anexa, afinal esta é a origem da Literatura de Cordel.

Autores de Cordel costumam ser bem acessíveis para dar palestras e se apresentarem. 

No Rio de Janeiro, existe a Academia Brasileira do Cordel. Vale a pena uma visita!

23ª Festa Nossa Senhora da Rosa Mística - Estrela-RS

23ª Festa Nossa Senhora da Rosa Mística - Estrela-RS
23ª Festa Nossa Senhora da Rosa Mística - Estrela-RS
23ª Festa Nossa Senhora da Rosa Mística - Estrela-RS

10 Anos sem Jorge Amado

Jorge Amado

Jorge Amado

Jorge Leal Amado de Faria nasceu em Itabuna no ano de 1912. Formado em direito pela Universidade do Rio de Janeiro, se envolveu com o comunismo e foi exilado do país por duas vezes. Suas obras passam de uma fase cheia de questões sociais para a discussão da sensualidade feminina. 

O romancista é o autor mais adaptado da televisão brasileira com obras como Tieta do Agreste e Gabriela, Cravo e Canela. Jorge Amado viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros e foi participante ativo do candomblé durante toda a vida. Morreu em 6 de agosto de 2001, aos 88 anos, por complicações no seu quadro de diabetes. Confira algumas imagens da vida do autor:

28 de Agosto – Dia da Legalidade

Legalidade - 50 Anos - Leonel Brizola

Legalidade - 50 Anos - Leonel Brizola

Legalidade - 50 Anos - Leonel Brizola


28 de Agosto – Dia da Legalidade

Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros havia renunciado ao cargo, de Presidente do Brasil, enquanto João Goulart, vice-presidente, estava em visita à China. O Brasil viveu momentos de instabilidade nunca vista desde1954.
Os militares, sob influência direta dos Estados Unidos, impediram Jango de assumir o cargo como mandava a lei.
Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango como Presidente do Brasil.
Brizola falava ao povo pela rádio Guaíba e iniciou o movimento denominado a rede da legalidade.
Os discursos de Brizola eram transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio Piratini, a partir do dia 28 de agosto de 1961, sob orientação do engenheiro Homero Simon, que cuidou para que rádios do interior retransmitissem a programação.
Em ondas curtas, a legalidade alcançava ouvintes em outros estados brasileiros.
Fonte - Memorial da Aepan-ONG